Nampula Negócio de pedra denuncia violação dos direitos humanos Por admin-sn Há 8 meses Criado por admin-sn Há 8 meses 1,6K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,6K A LUTA pela sobrevivência tende a atrair cada vez maior número de pessoas no negócio de pedra. Sem mãos a medir, crianças, jovens, mulheres e adultos escalam, diariamente, montanhas que circundam a cidade para extrair pedra e vendê-la em vários pontos, num negócio pouco lucrativo e com consequências a médio e longo prazos para a saúde. A pedreira de Muhala tornou-se o lugar atractivo e de convergência de dezenas de pessoas que buscam meios de subsistência. Nesta pedreira, as mulheres destacam-se pela força que emprestam à picareta para transformar a rocha em brita e rachão usados na construção civil. Muachea Jorge, de 29 anos de idade, está no negócio há 15. Solteira e mãe de quatro filhos, contou que consegue sustentar a família com a prática da actividade. Disse que nunca teve outras oportunidades para sobreviver. É uma das mais ousadas no grupo de mulheres que se dedicam no negócio. Ao invés de comprar nos homens, ela mesma decidiu empunhar picareta, deformar a montanha e constituir pedra brita e rachão. Dos quatro filhos que tem, dois frequentam a escola, na quinta e sexta classes, respectivamente. Para além das despesas com alimentação, o dinheiro para aquisição do material escolar provém da extracção de pedra. Leia mais… Você pode gostar também CASA INCENDIADA EM NAMICOPO: Eleva-se para três o número de mortos Perspectivada para breve remoção de “take-aways” Subestação sem água potável há um ano Ovo importado é o mais vendido Negócio de pedra denuncia violação dos direitos humanos Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Médicos pedem melhoria das condições de trabalho Próxima artigo REFLEXÕES DA MUVALINDA: Sexta-feira Santa Artigos que também podes gostar Mais de mil alunos faltaram aos exames Há 1 dia FIPAG desafiado a encontrar soluções para crise de água Há 4 dias Autocarros vão a abate Há 5 dias Três mortos em Nampula Há 6 dias Morrem 300 bebés prematuros no HCN Há 1 semana NAMICOPO: Destruição do posto afecta 80 mil pessoas Há 2 semanas