Grande Maputo Fragilidades aumentam risco de cegueira em pacientes Por QUITÉRIA UAMUSSE Há 5 meses Criado por QUITÉRIA UAMUSSE Há 5 meses 1,6K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,6K AS frequentes visitas ao Centro de Saúde de Xipamanine não foram suficientes para Américo Macamo, na altura com 17 anos de idade, residente no quarteirão 27, na Mafalala, decifrar o que causava a irritação, dores de vista e de cabeça, vindo a perder a visão, meses depois, com o que viria a saber se tratar de glaucoma. Segundo conta, parecia ter apenas areia nos olhos, o que para além do incómodo ficavam vermelhos. Para amenizar a dor, receitavam-lhe pomadas e recomendaram o uso de óculos, mas mesmo assim, não registava melhorias. Porque as dores eram fortes e a cada dia a sua capacidade de enxergar reduzia, retornou à unidade sanitária, sendo que numa das consultas, a médica sugeriu que a “alergia” poderia estar associada ao contacto com animais domésticos ou plantas em casa, ou seja, Macamo devia se livrar destes para melhorar. Aos 22 anos de idade notou que estava cego, no olho direito, foi quando no centro de saúde, recebeu uma guia de transferência. Enquanto a data da consulta não chegava, a família decidiu recorrer a uma clínica, que diagnosticou o glaucoma, uma condição que surge na sequência do aumento da pressão no nervo óptico. No Hospital Central de Maputo (HCM) foi-lhe confirmada a patologia, cujo custo do tratamento está aquém das capacidades da família. “Quando comecei a adoecer já havia parado de estudar, tendo passado a trabalhar como pintor e ajudante de pedreiro, pois não tinha condições para prosseguir. Quando fiquei doente parei e me tornei completamente dependente”, contou. Leia mais… Você pode gostar também Tiroteio agita Matola 700 PROIBIÇÃO DE CÃES “PERIGOSOS”: Decisão está longe de reunir consensos Águas negras degradam Av. Milagre Mabote TRAC abre troço entre Nó de Tchumene e Novare CEGUEIRADESTAQUESHCM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior NA ÁREA METROPOLITANA DE MAPUTO: Convergência de interesses acrescenta desafios a Boane Próxima artigo Tule exige celeridade na construção de infra-estruturas na Manhiça Artigos que também podes gostar Projectos de mobilidade custam 29,8 mil milhões Há 2 horas KM-15/NKOBE: Reabilitação da estrada paralisada há semanas Há 2 dias PLANEAMENTO FAMILIAR: Utentes denunciam cobranças ilícitas Há 3 dias Interditada rampa da ponte Maputo/KaTembe Há 3 dias NGOLHOZA: Relatos de um bairro onde o básico é “luxo” Há 4 dias Incêndio atinge armazém de electrodomésticos na Avenida do Trabalho Há 1 semana