REVISITAR a obra do músico Chico António, falecido em Janeiro, é o mote de uma iniciativa multidisciplinar, a decorrer hoje na Fundação Fernando Leite Couto, cidade de Maputo.
Intitulado “Uma Insistente Presença em Redor”, o encontro junta amigos, admiradores e apreciadores do artista com vista a desfiar memórias compartilhadas com o músico, considerado um dos melhores do país.
Ao mesmo tempo, a iniciativa tem como objectivo reflectir sobre o futuro da obra de Chico António, formas de preservação e divulgação, assim como a sua importância para as próximas gerações.
Nascido a 13 de Maio de 1958, no distrito de Magude, província de Maputo, Chico fez parte de bandas que compunham música com base em ritmos tradicionais moçambicanos, tais como Grupo RM e Orquestra Marrabenta Star.
O sucesso musical de Chico António favoreceu digressões por países como Inglaterra, Holanda, Itália, França, Portugal, Suécia, Noruega, Dinamarca, Zimbabué, Guiné Conacri e Cabo Verde.
Em 1990 ganhou o prémio Descobertas da Radio France Internacional e uma bolsa de estudos para estudar técnicas básicas de piano, arranjos e captação de som em estúdio.
Morreu aos 66 anos, a 13 de Janeiro, vítima de doença, no Hospital Central de Maputo (HCM).


