DestaqueGrande Maputo Maputo e Matola ainda epicentro das manifestações Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 783 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 783 AS cidades de Maputo e Matola continuam a ser o epicentro das manifestações caracterizadas por actos de violência que ocorrem um pouco por todo o país, num alegado protesto contra os resultados das eleições de 9 de Outubro. Ontem, as duas urbes voltaram a acordar com maior parte das suas vias bloqueadas à circulação normal de viaturas, dificultando o acesso aos locais de trabalho ou outros afazeres. Para além das duas cidades reportam-se dificuldades para se chegar à vila de Boane, em cuja estrada, a N2, há barricadas em vários troços, impossibilitando o acesso à Matola e Maputo. Há também dificuldades de trânsito na N1, concretamente em Pambara, no distrito de Vilankulo, em Inhambane. Dados oficiais facultados pela Polícia da República de Moçambique (PRM) indicam que, até segunda-feira, tinham sido registados 239 casos de perturbação grave da ordem pública. As manifestações, segundo o porta-voz do Comando-Geral, Orlando Mudumane, resultaram no ferimento de 61 pessoas, destruição, com recurso a bombas de fabrico caseiro, de vários edifícios, em destaque para cinco postos policiais, dois tribunais judiciais, depósito de medicamentos, centro de saúde, sede de administração e conservatória do registo e notariado. Houve igualmente invasão e vandalização de um estabelecimento penitenciário e fogo posto em quatro residências. Em conexão com as ocorrências criminais foram detidos 87 indivíduos e instaurados 119 processos, tendo sido remetidos ao Ministério Público. Entretanto, de outras fontes, o “Notícias” soube da invasão de uma bomba de combustíveis no município da Matola, onde manifestantes abasteceram dezenas de veículos sem pagar, para além do ateamento de fogo em autocarros. Como resultado do bloqueio da N4, as autoridades sul-africanas anunciaram o encerramento da fronteira de Lebombo e desencorajaram a saída de camiões para Moçambique. “A par dos actos de violência, vandalismo e sabotagem circula muita desinformação nas redes sociais e outras plataformas digitais, com o objectivo de manipular e instrumentalizar as mentes dos cidadãos e fomentar conflitos no país, facto que está a merecer uma profunda investigação”, alertou Orlando Mudumane. A PRM reitera o apelo à não adesão às manifestações que resultam na destruição de infra-estruturas, paralisação de serviços públicos essenciais e bloqueio de fontes de rendimento e sustento de muitas famílias. Leia mais… Você pode gostar também Filipe Nyusi já está em Vietname XINAVANE E MAFAMBISSE: Açucareiras atraem novos investidores FUNÇÃO PÚBLICA: Horas extras atingem mais de 70 por cento Parlamento aprecia lei revista sobre probidade pública MANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAISPRM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mphanda Nkuwa na fase de salvaguarda ambiental Próxima artigo NYUSI AOS FORMADORES DO ENSINO TÉCNICO: Transformar institutos em centros de produção Artigos que também podes gostar PM: Prioridade é inovar e digitalizar Há 14 horas Mulheres pedem inclusão no diálogo político Há 16 horas Chapo recebe cartas credenciais do alto comissário da Tanzania Há 19 horas Acidentes causam mais de 800 mortos Há 21 horas Mais de 2.000 raparigas recebem bolsas para educação profissional Há 22 horas Daniel Chapo renova carta de condução no Zimpeto Há 22 horas