Terça-feira, 15 Outubro, 2024
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Ambiente de negócios favorece sector do Turismo

Por admin-sn
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WALTER MBENHANE

O crescimento do sector do Turismo que se regista nos últimos anos é induzido, em parte, pela melhoria do ambiente de negócios, desenvolvimento de infra-estruturas de apoio, restauração de efectivos faunísticos e formação de fiscais para garantirem a manutenção da natureza.

Esta visão é do Presidente da República, Filipe Nyusi, discursando na inauguração, ontem, do empreendimento turístico denominado Ponta Mbembene Lodge, uma estância em modelo integrado, que comporta também um centro de formação, de educação ambiental, pesquisa e fiscalização, no Parque Nacional de Maputo.

A título de exemplo, o sector do Turismo contribuiu com 8.9 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) desde o período pós-pandemia da Covid-19 até ao terceiro trimestre de 2023, com um crescimento cumulativo de 30 por cento.

De igual modo, a actividade turística absolveu mais de 42 por cento de projectos de investimento registados no país no ano passado, com total equivalente a 7.3 mil milhões de dólares norte-americanos.

Os investimentos feitos na área turística criaram emprego e rendimento para muitas famílias, através de ligações entre as estâncias e fornecedores de bens e prestadores de serviços.

Aliás, como referiu o Presidente Nyusi, o turismo promove e rentabiliza a agricultura, pesca, transporte, artesanato, construção e serviços de manutenção.

Destacou que, para além de ajudarem nas Contas Públicas, empreendimentos como o que inaugurou ontem contribuem através da taxa de exploração de recursos florestais e faunísticos a favor das comunidades residentes no interior e arredores das áreas de conservação onde se situam.  

Fora isso, segundo o Chefe do Estado, este tipo de infra-estruturas valorizam a natureza, pela possibilidade de os turistas observarem animais e a flora.

Explicou que, dada importância que o país atribui à natureza, o Governo tem reflectidas acções de conservação em vários instrumentos de pendor estratégico e de regulação, tendo em conta o risco de degradação da biodiversidade decorrente das mudanças climáticas, exploração florestal, poluição e queimadas descontroladas.

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