Terça-feira, 15 Outubro, 2024
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Inteligência Artificial levará às primeiras extinções de empregos

Por admin-sn
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As ferramentas de Inteligência Artificial (IA) vão tornar-se banais em 2024 com a sua integração em várias actividades empresariais, suscitando novos desafios éticos e as primeiras extinções de empregos, estimam especialistas.

Este ano registou grandes avanços na área da IA generativa, através das ferramentas ChatGPT e Bard, que representaram investimentos gigantescos – a Microsoft investiu 9,5 mil milhões de euros na OpenAI e a Amazon gastou 3,7 mil milhões de euros na Anthropic – e uma maior atenção dos decisores políticos, de que é exemplo a legislação de regulação da União Europeia ou a ordem executiva do Presidente dos Estados Unidos, que impõe 150 requisitos para as agências federais lidarem com a tecnologia.

Dentro de uma década, estimam especialistas, a IA pode começar a aproximar-se dos padrões de funcionamento da inteligência humana e alcançar a chamada “inteligência geral artificial” (AGI, na sigla em inglês), em que as máquinas teriam a capacidade de entender, aprender e desenvolver qualquer tarefa intelectual que um ser humano possa realizar.

Para já, a vulgarização do novo modelo de linguagem generativa da OpenAI, denominado GPT-4, irá marcar os primeiros meses de 2024, e estão previstos os lançamentos de outros modelos de linguagem de grande dimensão (LLM), como o PaLM2 da Google e o Gopher da DeepMind, subsidiária da Google, treinados com centenas de milhares de milhões de parâmetros.

Segundo a Lusa, a futura AGI poderá tecer narrativas complexas ou compor sinfonias, harmonizando várias entradas de conteúdo, como texto, voz, melodias e elementos visuais, numa abordagem que poderá permitir experiências multissensoriais.

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