IVA EM ÓLEO E SABÕES: Industriais defendem manutenção da isenção

A ISENÇÃO do pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) no açúcar, sabões e óleo alimentar, levantada em Janeiro, não foi suficiente para fazer face aos desafios actuais da indústria.

Com efeito, o sector defende não só a continuidade da medida como também a adopção de outras estratégias capazes de proteger e impulsionar o crescimento da indústria.

De acordo com o secretário-geral da Associação das Indústrias de Óleos e Produtos Afins (AIOPA), João Matlombe, apesar de a isenção do IVA ter contribuído para a melhoria do ambiente de negócios, atracção de investimentos, redução dos encargos de produção e estabilidade do preço ao consumidor final, não conseguiu assegurar a competitividade das empresas no mercado.

Explicou que, em 2019, a média de produção do óleo alimentar no país era de 500 mil toneladas, atingindo 1300 toneladas, em 2022, num contexto em que o custo da matéria-prima subiu em mais de 100 por cento, face ao período que antecedeu a isenção do IVA.

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