“Notícias” celebra  hoje 98 anos de existência

O JORNAL “Notícias” celebra hoje 98 anos de existência, mantendo a mística de maior e mais antigo matutino do país, atributos que elevam a sua responsabilidade no contexto da comunicação social nacional.

Para assinalar a efeméride, a Sociedade do Notícias (SN), proprietária dos jornais Notícias, Domingo e Desafio, preparou um programa de actividades que iniciam hoje e terminam quarta-feira, com a realização da 10.ª Reunião Nacional.

Hoje serão apresentadas as novas instalações onde passará a funcionar a Redacção, com capacidade para 60 pessoas, devendo ser usadas pelos jornalistas do “Notícias”, “Desafio” e o jornal Online, conforme partilhou o Presidente do Conselho de Administração da SN, Júlio Manjate.

No âmbito da efeméride, será igualmente apresentada a SN Editora, uma nova marca com missão de coordenar a edição e publicação de obras literárias, incluindo livros didácticos e revistas.

Neste contexto, serão lançados dois livros de cunho académico, da autoria de Delfina Mugabe, antiga jornalista e directora editorial-adjunta do “Notícias”, ora reformada, e Manuel Didier Malunga, jurista e antigo secretário permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos e ex-director nacional de Registos e Notariado, colaborador do matutino há cerca de uma década.

As duas obras foram produzidas com base em artigos publicados nos últimos anos nas páginas do jornal “Notícias”.

Para amanhã a empresa agendou um seminário interactivo com os delegados, directores, gestores e chefes de departamento e de secção para reflexão em matérias de Gestão, Liderança, Networking e formas de comunicar.

O ponto mais alto das celebrações será na quarta-feira, com a realização da Reunião Nacional, fórum anual de gestão estratégica no qual participam responsáveis da empresa a todos os níveis, incluindo delegados provinciais.

Júlio Manjate disse que os 98 anos são um marco de resistência que está aliado a uma responsabilidade e a um foco que o jornal tem desde a sua criação.

“É um jornal que atravessou várias gerações em termos políticos, momentos de existência do Estado moçambicano e foi sabendo ajustar-se. Isto, naturalmente, tem a ver com a própria responsabilidade que esteve sempre na sua origem”, disse numa entrevista que se transcreve na íntegra na página 2.