CNE pede maior esforço no registo de eleitores em locais de difícil acesso

O PRESIDENTE da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, encoraja os cidadãos que residem em locais de difícil acesso a esforçarem-se a ir aos postos de recenseamento, pois esta é a oportunidade que têm para obterem o cartão de eleitor que lhes habilita a votar nas eleições gerais de 9 de Outubro.

Na exortação feita ontem em Maputo por ocasião do arranque do censo, Carlos Matsinhe apelou particularmente aos jovens e mulheres a afluírem aos postos de recenseamento eleitoral para, igualmente, irem massivamente às urnas no dia 9 da votação.

Aos agentes de educação cívica eleitoral e aos brigadistas, o presidente da CNE quer que também se esforcem de modo a alcançarem todos os potenciais eleitores, mostrando profissionalismo com os serviços que estão sob a sua responsabilidade. Destacou a importância da colaboração entre os cidadãos e os agentes eleitorais.

Para o presidente do órgão-reitor do processo, a participação dos cidadãos não deve apenas ser para apontar erros no processo, mas também para propor soluções sobre as diversas situações que possam ocorrer.

Explicou ainda que a participação activa no recenseamento eleitoral é que determina o número de mesas de assembleia de voto, bem como de mandatos por cada círculo eleitoral de província e distrito.

Lembrou que os cartões anteriores ao recenseamento eleitoral de 2023 já não servem, ressalvando que a educação cívica não é tarefa exclusiva dos órgãos eleitorais, mas sim de todos os moçambicanos que são chamados a colaborar.

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