Recreio e Divulgação “GIRADISCOS”: O resgate da cultura de vinil Por admin-sn Há 5 meses Criado por admin-sn Há 5 meses 283 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 283 O espaço artístico Animateka na cidade de Maputo acolhe no sábado (16) a última edição do ano das sessões de música tocada em vinil. Denominado “Giradiscos”, o programa proporciona ao público uma experiência musical imersiva que estabelece um contacto entre o passado, presente e futuro por via da magia do disco vinil. Para a última edição do ano foram convidados dj Cortega, o duo Dub Cousins e o colectivo Ntxuva Sound System e Ras Haitrm.Os dj convidados fazem um papel de curadoria musical, “pois não basta compilar um conjunto de canções e tocar, é preciso oferecer um momento didáctico e nostálgico à audiência”, diz Rui Soeiro, um dos fundadores da iniciativa “Giradiscos”. O programa contempla uma sessão de escuta e uma feira de vinil.“Há vários coleccionadores do disco vinil na cidade de Maputo. E essa audiência é muito importante para o nosso projecto, na medida em que não só vivencia as experiências, bem como compra e troca vinis entre si”, refere Soeiro.A Animateka, para além de acolher os eventos, tornou-se espaço de venda de discos de vinil. “Fruto de parceria entre The Vinyl Experience e a Animateka, este programa tem conseguido gerar um mercado pequeno, mas autónomo e promissor. Sentimos que estamos a conquistar espaço e reconhecimento dos consumidores do disco vinil”, acrescenta Rui Soeiro. Para além disso, o “Giradiscos” já esteve presente em festivais consagrados da cidade de Maputo, nomeadamente: AZGO, Poetas D’Alma, Gala Gala e Kinani.“Essas participações resultam da afirmação deste reconhecimento do movimento, apesar de ter sido criado em 2022”.Além de venda e troca, o projecto tem uma componente de restauração e reaproveitamento de vinis em estado de avaria.“Temos conseguido restaurar alguns vinis que tenham condições mínimas para esse efeito, caso contrário transformamo-los em obras de arte”, informa. De acordo com Rui Soeiro, o movimento não pretende mudar hábitos e contrariar os contextos, mas estimular uma cultura musical que eleve valores nobres sobre o poder e o papel da arte na vida do indivíduo. “O nosso país tem uma cultura de música inquestionável e o vinil esteve sempre presente na vida dos moçambicanos. Resgatar o vinil e colocá-lo numa plataforma actual é fazer dessa herança uma força para a valorização da música e dos fazedores, sobretudo numa altura em que o advento das tecnologias de informação e comunicação impõe novas urgências e coloca em causa, por exemplo, o valor dos álbuns”. Leia mais… Você pode gostar também “A Paz é Nossa Cultura” escala Beira e Nampula Jornalista Felisberto Firmino publica “Moçambique: Dívidas Ocultas na Voz dos Protagonistas” Paulina Chiziane estudada no Brasil Fotografias expressam males do “Imediatismo” AnimatekaCULTURAGIRADISCOSvinil Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reduzem casos de violência em Maputo Próxima artigo Três mortos por descargas atmosféricas em Gorongosa Artigos que também podes gostar “Ngoma” com nova roupagem Há 1 dia Bernardino Rafael aborda “conflitos” no quarto livro Há 1 dia Exposição “Raízes” homenageia a mulher Há 3 dias Música e poesia na festa da língua portuguesa Há 3 dias Xiquitsi em mais uma noite de música clássica Há 1 semana “PIVOTING IN HEELS”: Obra conta história de 50 líderes moçambicanas Há 1 semana Leave a Comment Save my name, email, and website in this browser for the next time I comment.