Recreio e Divulgação “GIRADISCOS”: O resgate da cultura de vinil Por admin-sn Há 10 meses Criado por admin-sn Há 10 meses 1,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,5K O espaço artístico Animateka na cidade de Maputo acolhe no sábado (16) a última edição do ano das sessões de música tocada em vinil. Denominado “Giradiscos”, o programa proporciona ao público uma experiência musical imersiva que estabelece um contacto entre o passado, presente e futuro por via da magia do disco vinil. Para a última edição do ano foram convidados dj Cortega, o duo Dub Cousins e o colectivo Ntxuva Sound System e Ras Haitrm.Os dj convidados fazem um papel de curadoria musical, “pois não basta compilar um conjunto de canções e tocar, é preciso oferecer um momento didáctico e nostálgico à audiência”, diz Rui Soeiro, um dos fundadores da iniciativa “Giradiscos”. O programa contempla uma sessão de escuta e uma feira de vinil.“Há vários coleccionadores do disco vinil na cidade de Maputo. E essa audiência é muito importante para o nosso projecto, na medida em que não só vivencia as experiências, bem como compra e troca vinis entre si”, refere Soeiro.A Animateka, para além de acolher os eventos, tornou-se espaço de venda de discos de vinil. “Fruto de parceria entre The Vinyl Experience e a Animateka, este programa tem conseguido gerar um mercado pequeno, mas autónomo e promissor. Sentimos que estamos a conquistar espaço e reconhecimento dos consumidores do disco vinil”, acrescenta Rui Soeiro. Para além disso, o “Giradiscos” já esteve presente em festivais consagrados da cidade de Maputo, nomeadamente: AZGO, Poetas D’Alma, Gala Gala e Kinani.“Essas participações resultam da afirmação deste reconhecimento do movimento, apesar de ter sido criado em 2022”.Além de venda e troca, o projecto tem uma componente de restauração e reaproveitamento de vinis em estado de avaria.“Temos conseguido restaurar alguns vinis que tenham condições mínimas para esse efeito, caso contrário transformamo-los em obras de arte”, informa. De acordo com Rui Soeiro, o movimento não pretende mudar hábitos e contrariar os contextos, mas estimular uma cultura musical que eleve valores nobres sobre o poder e o papel da arte na vida do indivíduo. “O nosso país tem uma cultura de música inquestionável e o vinil esteve sempre presente na vida dos moçambicanos. Resgatar o vinil e colocá-lo numa plataforma actual é fazer dessa herança uma força para a valorização da música e dos fazedores, sobretudo numa altura em que o advento das tecnologias de informação e comunicação impõe novas urgências e coloca em causa, por exemplo, o valor dos álbuns”. Leia mais… Você pode gostar também Armando Guebuza diz que não se deve chorar Moisés Mandlate Radjha Ally apresenta “Sons da Minha Terra” Cultura moçambicana no catálogo do “Makoti” no Eswatine “OLHOS DA ALMA”: Exposição que aproxima os africanos AnimatekaCULTURAGIRADISCOSvinil Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reduzem casos de violência em Maputo Próxima artigo Três mortos por descargas atmosféricas em Gorongosa Artigos que também podes gostar Neyma e sua banda representam o país na China Há 5 horas Butcheca quer “Abraçar o Caos” Há 5 horas Rabat nomeada Capital Mundial do Livro em 2026 Há 8 horas Julgamento de “Diddy” arranca em 5 de Maio Há 3 dias Declamador Ivandro Sigaval no Poetry Africa Festival Há 3 dias “PETA TRAP”: Espectáculo de rap em línguas nacionais Há 3 dias